Quem já assistiu o filme “Um lugar chamado Notting Hill” certamente deve lembrar de uma cena muito divertida e inteligente. Os personagens se encontram à mesa, em um jantar, quando sobra um último pedaço de brownie. Daí o anfitrião propõe um desafio: mereceria aquele pedaço quem tivesse a história mais triste da mesa.
Então...
Na noite da última sexta encontrei algumas amigas queridas, e quando me juntei à mesa onde elas estavam, a pergunta que estava no ar era exatamente sobre quem merecia o último pedaço de brownie. Não, não havia esta iguaria na mesa. A pergunta era obviamente retórica.
Tudo porque há alguns meses todas ali tinham alguma história sentimental para contar: ou acontecendo, ou em desenvolvimento, ou com grandes chances de acontecer.
Só que em pouco tempo, eis que estávamos todas ali, com mais nada acontecendo. Zero. Nadinha. O detalhe é que todas as histórias tiveram desfechos bizarros. Isso mesmo: bizarros, estranhos, incompreensíveis (pelo menos para nossas cabecinhas femininas). Desde homem que em poucos dias queria casar com a “mulher da vida dele” mas um tempo depois ficou estranho, sumiu e desapareceu até o cara que promete o “mundo” mas não comparece de verdade.
No final chegamos à conclusão que era difícil saber quem mereceria o tal do brownie. As histórias eram diferentes, mas com o mesmo grau de bizarrice. Tanto que nem dava para ficar triste. Perplexas sim, mas bem.
É o que eu tenho dito ultimamente: cartãozinho de terapeuta na mão de todos eles! Ou então proponho o lançamento da campanha: tratamento psicológico desde a tenra infância...
P.S.: o pedaço de brownie não poderia ser meu. Não gosto de chocolate.
2 comentários:
Adorei, Gabi!
Menos histórias triste e mais doce vida pra todos nós!
Gabi,
a vida fica mais leve quando rimos juntas! E é isso que a gente tem feito... obrigada por ajudar a tornar minha vida mais leve! Amei o texto, retratou exatamente nossa conversa de sexta... beijos!
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