29 de set. de 2010

E quem foi que disse que seria tão fácil assim?


Vamos combinar: se não desse um pouco de trabalho não teria graça...




P.S.1: Tirinha do sempre maravilhoso Bichinhos de Jardim. Fica aqui.

P.S. 2: Por falar em Bichinhos de Jardim, alguém viu a Joana de pelúcia? Muito fofa genteeeeeeem! Veja aqui.

27 de set. de 2010

Afinal, quem fica com o último pedaço de brownie?

Quem já assistiu o filme “Um lugar chamado Notting Hill” certamente deve lembrar de uma cena muito divertida e inteligente. Os personagens se encontram à mesa, em um jantar, quando sobra um último pedaço de brownie. Daí o anfitrião propõe um desafio: mereceria aquele pedaço quem tivesse a história mais triste da mesa.



Então...

Na noite da última sexta encontrei algumas amigas queridas, e quando me juntei à mesa onde elas estavam, a pergunta que estava no ar era exatamente sobre quem merecia o último pedaço de brownie. Não, não havia esta iguaria na mesa. A pergunta era obviamente retórica.

Tudo porque há alguns meses todas ali tinham alguma história sentimental para contar: ou acontecendo, ou em desenvolvimento, ou com grandes chances de acontecer.

Só que em pouco tempo, eis que estávamos todas ali, com mais nada acontecendo. Zero. Nadinha. O detalhe é que todas as histórias tiveram desfechos bizarros. Isso mesmo: bizarros, estranhos, incompreensíveis (pelo menos para nossas cabecinhas femininas). Desde homem que em poucos dias queria casar com a “mulher da vida dele” mas um tempo depois ficou estranho, sumiu e desapareceu até o cara que promete o “mundo” mas não comparece de verdade.

No final chegamos à conclusão que era difícil saber quem mereceria o tal do brownie. As histórias eram diferentes, mas com o mesmo grau de bizarrice. Tanto que nem dava para ficar triste. Perplexas sim, mas bem.

É o que eu tenho dito ultimamente: cartãozinho de terapeuta na mão de todos eles! Ou então proponho o lançamento da campanha: tratamento psicológico desde a tenra infância...

P.S.: o pedaço de brownie não poderia ser meu. Não gosto de chocolate.

25 de set. de 2010

Vários “sobres”



Cada um dos assuntos a seguir seria um post. Mas o tempo passou e como nenhum deixou de ser relevante quis juntar tudinho num só. Isso que dá ser uma blogueira sem-vergonha e demorar a aparecer por aqui...

Sobre Minas

Relendo o último post, tive a sensação de escutar um sotaque mineiro ao fundo. Algo meio nas entrelinhas, no “jeitim” de escrever.

Se estou imaginando coisas não sei, mas fato é que no dia anterior eu tinha estado em BH. E lido também um blog interessante de alguém de lá.

Daí quis deixar registrado o quanto o povo de lá é especial. Sempre achei e sempre que vou lá volto mais certa disso. E os mineiros, longe do batido estereótipo caipira que se lhes atribui, têm uma simplicidade que se junta com sensibilidade e originalidade impressionantes. Que são a meu ver os ingredientes que fazem esse “jeitim carinhosim” tão peculiar.

E como o Brasil é único lá. Sou carioca com orgulho, mas “meu lado pão de queijo” diz com convicção: Minas é o que há!

P.S.: O dia lá foi perfeito. Com direito a comer pão de queijo, feijão tropeiro e comprar doce de leite de Viçosa...

Sobre o Fundo Cristão para Crianças

Agora eu conto o motivo da viagem a BH: conhecer um pouco mais de perto o Fundo Cristão para Crianças. Uma organização que promove o apadrinhamento de crianças em situação de risco e miséria no Brasil.

Além do trabalho em si ser tudo de bom, fiquei impactada com o engajamento e a seriedade de todos que trabalham lá. Você já conhece? Clica aqui.

Serei sincera: sobre isso terei que escrever melhor depois.

Sobre partidas e pessoas marcantes

Hoje infelizmente estive no sepultamento de uma pessoa querida e marcante. Ela foi, juntamente com o esposo, fundamental na vida espiritual de toda uma geração.

Partiu cedo: 66 anos apenas. Mas o que viveu e representou em nossas vidas, dá para encher incontáveis tempos.

Partidas, nem sempre esperadas, sempre nos fazem pensar:

  • Que gente assim é que vive de verdade. E que só vale à pena viver se for desse jeito.
  • Que somos muito abençoados, verdadeiramente presenteados todos os dias com pessoas especiais.
  • Que não devemos permitir que a loucura do dia-a-dia nos prive de enxergar isto e de desfrutar com profundidade e riqueza essas presenças tão ricas que povoam nossas vidas.

Obrigada Ester! Mais um pouco a gente se encontra de novo.

E sobre a foto?

Foi a única foto do dia da viagem, antes de decolar no Santos Dumont. Pois é: amo fotos tirada de avião. Elas sempre me lembram que a possibilidade de viajar está ali, bem pertinho.

16 de set. de 2010

Durante



Nos últimos tempos, entre meu atropelo e quem me atropela, às vezes me engano pensando que tudo o que eu queria era congelar o tempo. Era pedir para o trem parar em alguma estação poeirenta por aí. Só para respirar, clarear as idéias, arrumar a cabecinha e lembrar direitinho para onde eu estou indo.

Mas uma súbita lucidez me mostra o equívoco.

É no durante que as coisas acontecem, é no enquanto que a luz acende, assim, de repente. É no decorrer que a gente cansa e esquece o que nos preocupava.E quando vê já está pensando diferente.

E esse milagre não é o tempo que faz sozinho. Acontece porque Ele está no caminho. Comigo.