6 de jun. de 2010

Janela sem moça



Ainda há pouco
estava na janela,
e a paisagem à frente
enchia seu olhar.

Mas ouviu a Voz,
nova e conhecida:

“Vai.
Muda.
Transforma.
Caminha.
Encontra.
Arrisca.
Construa.
Transponha.
Alcança.
Celebra.
Desfaça.
Reparta.
Cresça.
Enlaça.
Mas não pense,
nunca,
em parar.”

Suficientes palavras,
para a bagagem.

Já agora,
seus pés pisam e são parte
da concreta paisagem.
E a janela está vazia.

Gabriela M. Machado 06/06/2010

3 comentários:

Carolina Louback disse...

Lindo Gabi, cheio de sensibilidade, pura poesia. bjus

Anônimo disse...

Mais que um belo texto... uma poesia cheia de vida. Parabéns Gabriela!

marimagno disse...

me deu um sorriso. :)