11 de set. de 2009

Se você não entendeu o nome...

Já que estou com um blog novinho em folha, aproveitarei a oportunidade para fazer uma explicação importante.

É sobre o nome do blog, que conservei mesmo mudando de “hospedagem” (Acho que consigo imaginar alguns pensando: “Ahhh...finalmente! Já não era sem tempo entendermos esse negócio”...rs).

Vamos lá: meu primeiro blog foi batizado de “Cravo, canela e muitas idéias”, fruto de uma referência óbvia ao meu nome aliada a uma absurda falta de imaginação na época. Depois de um tempo desatualizado, retomei o dito cujo e resolvi rebatizá-lo. No processo de “matutagem” para encontrar um nome singular que remetesse à minha pessoa, lembrei-me do quanto amigos próximos chamavam atenção para minha predileção por pão de queijo. E logo em seguida lembrei-me de um fato engraçadíssimo: em um amigo oculto de fim de ano, como é de praxe, todos tinham que descrever o amigo que tinham sorteado antes de revelar o nome. A amiga que me sorteou começou a minha descrição daquele jeito básico: “meu amigo(a) oculto(a) é muito legal, simpático...blábláblá” e todos com aquela cara de “e daí”. Mas eis que do nada seu rosto iluminou-se parecendo que se lembrava de algo decisivo e disse: “e adora pão de queijo”. Então foi muito engraçado. Todos, quase em uníssono disseram: “Gabriela!!!”.

Depois desse dia percebi que era quase uma marca registrada, e com o mate acontecia a mesma coisa.

Até que enfim, virou nome de blog, pois pensei: como todos têm algo de singular (não apenas uma, mas muitas coisas), o mate e o pão de queijo representam essa minha singularidade, que não é a única,e por isso o “algo mais”. Afinal, além de serem muito “eu”, mate e pão de queijo são coisas do “dia-a-dia” e eu queria um blog assim: que fosse a expressão de uma Gabriela única e desprovida das lentes que as pessoas costumam colocar para nos ver e enquadrar, e que tivesse espaço para tudo o que eu quisesse escrever, sem uma linha de assunto, exatamente na naturalidade do turbilhão de pensamentos que assolam a cabeça de qualquer um.

E por fim, essas duas iguarias brasileiríssimas, simples e perfeitas ao mesmo tempo me referenciam a dois lugares especiais: o mate, à minha infância no Rio de Janeiro, minha terra natal, com aqueles vendedores com tambores metálicos cheios dessa delícia geladinha na praia do Recreio ainda praticamente vazia. E o pão de queijo à Minas, terra do meu pai (que não fala uai) e de tantas coisas boas como doce de leite, couve, tutu... Fora que meu sotaque, fruto de ter morado em vários lugares no Brasil surpreendentemente saiu, na mistura,...mineiro!

Tá aí. Expliquei...rs.

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