25 de set. de 2009

Sobre a poesia abaixo...

Escrevendo no último post sobre renovar-se, lembrei-me desta poesia postada logo abaixo que fiz já tem um bom tempo e que inclusive publiquei nos últimos blogs. Fala sobre a necessidade de ter novos sonhos e a escrevi porque na época, há três anos, me via por uma série de circunstâncias, em meio a um vácuo de sonhos, de nortes existenciais.

Ler esta poesia agora é uma experiência muito interessante. Muita coisa aconteceu de lá para cá e provavelmente a maior parte delas não constava na previsão do meu script de vida. Mas vejo que foi infinitamente melhor assim, pois o que sou hoje é conseqüência de todas essas experiências antes não imaginadas.

Tudo isso me fala de aprendizado: de se dar conta de que a vida se constrói no dia-a-dia do presente inesperado. De que, como fala a poesia, os sonhos devem estar em constante mutação para dar conta da dinâmica da vida. Agarrar-se a sonhos antigos é besteira, ou melhor, é fatal. Há que se viver do eterno desprendimento do receber e deixar partir. Deixar partir para que o novo venha.

E isso também me fala dAquele que tem cuidado de mim todo o tempo. Mesmo que eu na minha limitação tenha projetado minha vida com cores tão óbvias, Ele, que me ama, não deixa que seja assim. Surpreende-me o tempo todo, mesmo contra minha teimosia e dificuldade de encarar o novo. Porque o novo é sempre uma incógnita e dá medo muitas vezes. E porque mudar e crescer trazem no pacote a dor. Mas quem nasce sem dor?

Hoje sou outra. Muito melhor. Uma Gabriela cada vez mais eu. E é muito bom perceber isso.

Obrigada Deus!

Nenhum comentário: